É uma das condições a que a música pode e deve aspirar: à profundidade. De intenções, de pensamentos, de ideias, de emoções. Até de frequências: baixos que exploram as camadas mais baixas da estratosfera de graves, baterias que nos mantém agarrados à terra, samples que nos transportam para o enredo de filmes imaginários, vozes que exploram o sentir e o sentido. É assim com o projecto Deep:her que agora se estreia em álbum.
G.I. Joe é o homem da arquitectura musical e emmy Curl a dona do arrebatamento nas palavras e nas melodias cantadas. Juntos exploram já há alguns anos os caminhos entrelaçados das máquinas e do mais puro dos instrumentos - talvez o mais profundo... - a voz. E de toda essa experiência acumulada ao longo de muitas noites de estúdio, e de algumas de palco, resulta um álbum íntimo, cuidado e apaixonado. Profundo.
Pedro Pinto gravou, misturou e masterizou esta estreia dilatada de Deep:her nos estúdios algarvios da Kimahera, juntamente com Gijoe e emmy Curl, que acompanharam todos os passos do trabalho. E essa é a primeira marca de distinção deste álbum: um som tão fundo como o nome reivindica, onde a fundação rítmica beneficia de um swing sabedor, próprio de quem educou os ouvidos com todos os clássicos que o hip hop gerou de ambos os lados do Atlântico. As baterias são interfaces para a alma, o baixo envolve-as num tecido grave de classe pura e os samples são escolhidos com o ouvido de quem tem uma generosa visão da música. A isso, emmy acrescenta depois a sua forma própria de cantar, quente, inteligente e com a dose certa de sensualidade. O resultado é surpreendente.
G.I. Joe é um artista multifacetado. Produz hip hop há quase 15 anos e sempre teve Portimão por quartel general. É licenciado em arquitectura, profissão que exerce, e isso dá-lhe um entendimento muito especial dessas outras construções invisíveis que se fazem com sons. Atrás dos pratos tem coleccionado um longo currículo, com participações em múltiplos projectos nacionais de hip hop, além de levar as suas escolhas a embaterem positivamente com os sistemas de som dos melhores clubes do Algarve. É dele o edifício sonoro de Deep:her.
emmy Curl nasceu em 1990 em Trás-os-Montes e foi educada com as artes por perto, aprendendo a encontrar a música na pintura, na fotografia e em várias outras formas de olhar para o mundo. Frequentou o Conservatório em Vila Real, onde mergulhou na guitarra e no canto lírico, adquirindo aí as ferramentas de composição que utiliza desde os 15 anos. É dela a alma de Deep:her.
Rui Miguel Abreu
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