Há memórias que se entranham no nosso corpo até nos escorrerem pela alma.
Esta voltou a mim um dia, para me lembrar que a vida continua a ser como um castelo de cartas... No equilíbrio que fazemos chão para nos erguermos, na perseverança que nos pauta o crescimento, na fragilidade do nosso tempo, nas decisões que nos pausam a respiração e nos recomeços a que a vida nos obriga até um dia sermos castelo.
Antes de serem de areia, os meus foram de cartas.
E sem ainda poder saber, tudo aquilo que é a vida, estava ali. Nas minhas mãos e à minha frente.
Esta música é a próxima carta deste castelo que tenho vindo a construir desde que recomecei na "Eu fico bem". É a continuação da viagem feita naquele "Barco de Papel" que me trouxe até aqui.
E esta viagem continuará, carta a carta, até se transformar no meu terceiro álbum.
Castelo de Cartas.
Reflect.
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