Subtil - Trajetória

Trajetória é o primeiro single do segundo álbum de originais do rapper português Subtil, intitulado de "C´Alma", captação e mistura a cargo de Pedro Pinto "Reflect" nos estúdios Kimahera.

Créditos:

Letra e Voz:

Subtil
#subtil569


Produção, Instrumentos & Mix:

BEAT.APOTHEKE
INSTAGRAM: https://www.instagram.com/beat.apotheke/?hl=pt



Vídeo:
Thomas Carmo
Instagram: https://www.instagram.com/thomas.carmo/

Captação e Mistura:
Pedro Pinto






Booking & Management:
[email protected] | 910 500 055


Letra:

Ninguém pode mudar o destino, se não fores tu a primeira
Pessoa a fazer com quê o que é bom se aproxime
Fiz da segunda, quarta feira sonos trocados
Nada dura vida inteira é aqui a sorte vem nos dados

Lançados pelo tabuleiro como mandam as leis
Mas já o joguei uma serie de vezes e não saiu o seis
Sou duma espécie em vias de extinção, na via mas em contramão
À espera quê o sol nasça ,porque quem procura acha solução

Respiro fundo ... as vezes fundo de mais
Não posso andar a fundo o carro faz fumo de mais
No fundo fui só mais um.. Um como não apanhas mais
Houve coisas estranhas nas quais vi conveniência a mais

Se cais, levantas.te, sozinho sem o apoio de ninguém
Culpar os outros não adianta quando a escolha foi tua
E Tu vais, voltar a cair nem que seja empurrado por alguém
pra poderes perceber que mesmo sozinho a vida continua

Pergunto a lua se falta muito pra ela se pôr
Enquanto a chuva me lava a alma salva-me desta dor
Ainda Reencarno poeta, charme e pegar numa esferográfica
E escrever de forma magica a melhor sátira poética

Tudo tem um ordem, mas ignorância do homem
E uma substância que Hoje em dia até as mulheres consomem
Triste
Como tu que te ris de tudo e todos riste e nem ouvistes os lobos
Aquilo que não gostas que te façam a ti, não faças aos outros

Básico, onde basicamente nada faz o teu tipo
Onde o piloto automático é o hábito pré definido
Onde o habitual é dar valor ao brilho superficial
Das coisas em vez de ver as coisas noutro sentido


Refrão
Cresci com poucos do meu lado, num silêncio em que Ó
Portunista ,
quer os rebuçados todos pra comer SÓ
vim pelo caminho terra batida, ferida cheia de pó
Senão infetar logo cura sozinho
(x2)


Numa geração de réplicas,
Tento manter uma ligação saudável com às minhas métricas
A maré e instável, e o barco insuflável Em que eu viajo
Não navega num oceano de bactérias

Matérias perigosas, tipo almas gananciosas
Quando eu sempre te disse que isso são flores venenosas
Perfumes não sabem ao que cheiram mas tu ainda provas
Do veneno com esperança de vires a gostar do sabor das rosas

Descalço as botas de borracha sinto um calor nos pés
Sô de pensar nas merdas, a dor sobe pelas pernas
Aqui lutas contigo próprio até descobrires quem és
E perceberes que tudo depende da forma com que te entregas

Aqui Não dá pra Voar sem para-quedas
A minha cota ta farta de me amparar as merdas
A minha alma ainda sente o ardor de feridas abertas
Já quebrei tantas regras

Paginas semi completas, lagrimas e rimas
Sátiras, são dadivas divinas
Maquinas assassinas controladas pela Mídia
Varias historias mal contadas encadernadas na bíblia

Meu avô na guerra da índia
Os nossos filhos na guerra da Síria
É impossível mudar um destino
Quando é o teu deus quem o cria

Por isso quero que Sá foda o destino
Eu sei que a erva cresce, mas morre senão regada
Fotocinese da vida, é como a roleta dum casino
Onde A sorte é uma morte pré destinada

Pega no 38 e mata
Dispara pro ar
Pontaria fraca
Mas não vais falhar

Aqui quando a noite ataca
Carne fraca, ao mar
Não á destino a mudar

Refrão (x2)