Ver dança, mais do que abraçar com os olhos um corpo que se move, é ser-se abraçado pelo movimento.
Foi "[ ] no movimento ." que conheci a Laura Abel, a dançar.
Depois de 12 anos dedicados à perfeição da Ginástica Rítmica, a Laura entregou-se à emoção. Ao chão.
E foi nesse chão que a conheci, já como bailarina de Contemporâneo.
Agora na Escola Superior de Dança, tenho acompanhado o crescimento da Laura como pessoa e como bailarina.
Uma das coisas que adoro no movimento da Laura é a sua definição incatalogável, fruto da fusão de estilos que influenciam o sentimento que o despoleta.
A cada linha que o corpo desenha, o coração dispara, mas, no caso da Laura, esses batimentos acontecem antes e levam cada membro mais longe.
Porque não há um músculo que despenda energia sem que a emoção esteja lá. E que disponibilidade brutal.
É nessa energia cujo limite ainda não descobri, que a Laura nos prende nesse movimento só seu, como se nos reservasse os sentidos enquanto a música dura e a magia acontece.
E apesar de saber tudo isto, consegues sempre surpreender-me.
Parabéns Laura.
E obrigado por quereres começar os teus 20 ao meu lado.
<3.